Curiosidades sobre o ovo
Rico em proteínas, ele tem múltiplas funções: na
saúde é base para vacinas
Fonte de proteína e com um alto valor biológico, o ovo está presente em
todos os tipos de cozinha. Preparar um ovo, seja cozido ou frito, não requer
prática e tampouco conhecimentos gastronômicos. As possibilidades do alimento,
porém, vão muito além da cozinha.
O ovo foi usado como matéria-prima da
vacina contra a gripe H1N1. Nele, o vírus foi inoculado e reproduzido. Além do
imunizante, o alimento tem propriedades essenciais para a saúde. A pedido do Delas,
a nutricionista Solange Saavedra, do Conselho Regional
de Nutrição de São Paulo, preparou um guia de curiosidades sobre o alimento:
Ovo: na
alimentação, ele pode substituir outras fontes de proteina como carne e leite
-O ovo é uma importante fonte de proteínas
de alto valor biológico, lipídios, vitaminas A, D e ácido fólico, e diversos
minerais como fósforo, sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro e selênio, além
do próprio colesterol, que é um tipo de gordura que tem funções importantes no
organismo
-O colesterol é necessário para o
funcionamento adequado do organismo. Grande parte do colesterol que o corpo
precisa é produzido pelo fígado, que regula essa produção em função das
necessidades de cada indivíduo
-Além de nutrientes, o ovo tem substâncias
carotenóides, como a luteína e a zeaxantina, que ajudam a prevenir a degeneração
ocular, a principal causa de cegueira nos idosos.
Curiosidades
Você sabia que o cabelo pranchado está desnaturando as proteínas!
Descoberta
pode tornar a reprodução assistida mais eficiente
Uma pesquisa do Hospital das Clínicas, da
Secretaria de Estado da Saúde, identificou proteínas capazes de facilitar a
gravidez de mulheres que recorrem à fertilização assistida para ter filhos.
Hoje, cerca de cem mil mulheres no Brasil fazem tratamento para engravidar.
O processo envolve várias tentativas e muitas
frustrações. Mas descobertas feitas a partir de uma pesquisa com 52 pacientes
de 24 a 42 anos podem tornar a reprodução assistida mais eficiente.
O foco da pesquisa foi o endométrio, tecido que
reveste o útero. Em todas as mulheres que levaram a gravidez adiante, o médico
identificou a presença de três proteínas. E todas as que não tiveram sucesso apresentaram
uma quarta proteína estudada, considerada um fator inibidor da gestação. Os
médicos acreditam que monitorando essas proteínas será possível determinar o
melhor momento para a fertilização.
A descoberta deverá revolucionar o processo de
reprodução assistida, por possibilitar novas estratégias diagnósticas e
clínicas. Segundo o ginecologista Paulo César Serafini, autor do estudo, o
casal terá condições de prognosticar quanto às chances de engravidar durante o
processo de fertilização. Hoje, os casais levam até cinco anos sem obter
respostas ao tratamento.
“Conhecer a expressão de proteínas que marcam os
eventos moleculares envolvidos no desenvolvimento e na manutenção de um
endométrio receptivo é fundamental para se compreender o processo de implantação”,
afirmou o professor Edmund Chada Baracat, responsável pela Divisão de
Ginecologia do HC e orientador dos estudos.
Isso deverá poupar as pacientes de desgastes
físico, emocional e financeiro. O SUS ainda não cobre o tratamento. Hoje, na
rede pública, esse atendimento é prestado em alguns hospitais estaduais e
universitários.
No HC de São Paulo, cada mulher tem direito a três
tentativas. “Se essa paciente engravida na primeira vez, ela potencializa que
duas outras pacientes usufruam desse benefício que o estado está proporcionando
à paciente”, afirma Paulo Serafini, responsável pela pesquisa.
“Nós poderemos, a partir dos resultados já obtidos,
dizer se naquele momento a paciente tem condições de receber bem a célula-ovo e
de ter uma evolução favorável da sua gravidez”, alega Baracat.
Proteínas pra ganhar massa muscular - Bem Estar - Rede Globo
ACHANDO AS PROTEÍNAS
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